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Mais de 60% dos C-levels brasileiros já passaram por burnout, aponta pesquisa

Entenda os impactos dos riscos ocupacionais na produtividade e na saúde dos executivos

Os C-levels, ou traduzindo livremente para o português “cargos de alto escalão”, são ocupados por executivos com grande poder de decisão dentro das organizações. O cargo de CEO (Chief Executive Officer) é o mais conhecido entre eles, mas também incluem-se nessa categoria o Chief Operating Officer (COO), Chief Financial Officer (CFO), Chief Marketing Officer (CMO), Chief Technology Officer (CTO), Chief Information Officer (CIO), entre outros.

Esses executivos não só lideram suas áreas, mas também são responsáveis por alinhar as estratégias empresariais com as expectativas dos acionistas, garantindo o sucesso e a sustentabilidade do negócio. Para tanto, além de uma vasta experiência e habilidades técnicas, exige-se desses profissionais uma elevada inteligência emocional.

No entanto, a pressão para atender às demandas corporativas, combinada com as exigências pessoais e a necessidade de se manter competitivo, pode levar ao esgotamento físico e mental. Uma pesquisa realizada pela Deloitte, e divulgada pela Revista Forbes Brasil, revelou que 62% dos C-levels brasileiros já enfrentaram episódios de burnout, uma síndrome caracterizada por exaustão física e emocional intensa, resultante do estresse prolongado e das responsabilidades excessivas associadas ao ambiente de trabalho.

O burnout não é um fenômeno isolado; ele faz parte de um espectro maior de riscos ocupacionais que afetam diretamente a saúde e a produtividade desses executivos. Os riscos ocupacionais, definidos como fatores no ambiente de trabalho que podem prejudicar a saúde física ou mental do trabalhador, incluem, além do burnout, estresse crônico, ansiedade, depressão, e até problemas físicos como doenças cardíacas e distúrbios do sono.

Esses riscos têm um impacto direto e significativo na produtividade dos C-levels. Quando um executivo de alto escalão enfrenta burnout, sua capacidade de tomar decisões estratégicas é comprometida, o que pode levar a um declínio na performance organizacional como um todo. Além disso, o impacto na saúde pode resultar em afastamentos prolongados, o que traz não apenas custos financeiros para a empresa, mas também pode afetar o moral da equipe e a continuidade dos projetos.

A prevenção e a gestão desses riscos são, portanto, essenciais para manter a eficácia dos C-levels e a saúde organizacional. Empresas que investem em programas de bem-estar, oferecem suporte psicológico e criam uma cultura de reconhecimento e equilíbrio entre vida pessoal e profissional tendem a ver uma redução nos casos de burnout e, consequentemente, um aumento na produtividade e na retenção de talentos.

A conscientização sobre os riscos ocupacionais e a implementação de medidas preventivas não são apenas benéficas para os executivos, mas também para o sucesso a longo prazo das organizações que eles lideram.

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